quinta-feira, 31 de maio de 2012

É NOSSO E QUEREMOS DE VOLTA!

Notícia publicada no Blog do Governador Anastasia:
"Na semana em que se comemorou o Dia Internacional da Mulher, a conclusão do restauro de um quadro que retrata toda a delicadeza feminina foi destaque no Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), órgão vinculado ao Sistema Estadual de Cultura.

A história da pintura de boa qualidade, medindo 91 x 66 cm, é um emaranhado de interrogações. Sem datação, assinatura, autoria atribuída ou relatos a seu respeito, muito pouco se sabe sobre a obra, que foi encontrada há alguns anos em um depósito do Palace Hotel, em Poços de Caldas, e parece ser do princípio do século 20. Nela, estão retratadas nove jovens figuras femininas (aparentemente espanholas), cercadas ao fundo por vultos masculinos.

Restaurado, o quadro foi devolvido esta semana à Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), proprietária do hotel, que se encontra arrendado a terceiros. O órgão ainda não definiu a destinação da tela".
Fonte: Agência Minas, foto Divulgação Iepha
  
Não tem conversa. É de Poços de Caldas, foi retirado daqui sabe-se lá quando, mas se estava há anos num depósito do Palace Hotel, lá chegou e ficou por algum motivo. Portanto, hora de devolverem. Questão de justiça. Ou será que a Codemig, proprietária também do Palace Casino, não poderia levar embora os "lustres tchecos" do patrimônio?
   
Assunto encaminhado ao Condephact para providências.
Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".
  
ATUALIZANDO: em 1o. de junho de 2012 enviei o email abaixo ao Diretor-Presidente da Codemig, com cópia ao prefeito Paulo César Silva. Vamos aguardar as providências.


Ao Exmo. Sr. 
Oswaldo Borges da Costa Filho 
Diretor-Presidente da Codemig 
Sr. Diretor, 
tomei conhecimento por meio do blog do Governador Antonio Anastasia, em http://blogdoantonioanastasia.wordpress.com/2012/03/13/governo-de-minas-iepha-conclui-restauracao-de-quadro-misterioso/, que uma obra encontrada no Palace Hotel de Poços de Caldas, sobre a qual não existem informações sobre autoria ou data, foi restaurada e devolvida à Codemig. Embora a Codemig seja proprietária do Palace Hotel, local onde foi encontrada a obra, na mais justo do que devolvê-la à cidade. 
Muitas são as possibilidades de exposição da obra -o próprio Palace Hotel, o histórico prédio da Prefeitura, entre outros- inclusive destacando a restauração e as curiosidades apontadas no texto da Agência Minas, que informa que o "órgão ainda não definiu a destinação da tela". 
Tenho certeza que devolvendo a obra a Poços de Caldas, a Codemig estará prestando um relevante serviço cultural. 

Desde já agradeço a atenção, colocando-me à disposição. 

Rubens Caruso Jr. 
Jornalista - Editor do Memória de Poços 

quarta-feira, 30 de maio de 2012

"O RETORNO DE MARIA"

A revista "Poços Infotur", em sua 207a. edição, tem como destaque de capa o projeto que trabalha pela volta do trem turístico em Poços de Caldas.
  
A publicação é um dos trabalhos do jornalista Juliano Borges, e tem como jornalista responsável ninguém menos que o Sr. Décio Alves de Morais, ícone de todos jornalistas, fotógrafos e apaixonados pela história de Poços de Caldas.
  
Com 16 páginas, circulando desde 1992, tem distribuição gratuita e traz informações preciosas sobre a cidade: eventos, atrativos turísticos e culturais, um mapa, entre outros. Retire seu exemplar na tradicional Casa  J. Borges, box 17 do Mercado Municipal. 
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sexta-feira, 25 de maio de 2012

TREM CHEGANDO, EM 1886 - 2

Mais um recorte interessante do acervo do Estadão, publicado em 5 de outubro de 1886.

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"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

quinta-feira, 24 de maio de 2012

TREM CHEGANDO, EM 1886

O jornal O Estado de São Paulo colocou no ar seu acervo histórico, digitalizado. E lá fomos em busca de qualquer coisa interessante, como esse aviso, publicado em 6 de agosto de 1886, sobre a chegada dos trilhos da Mogyana a Poços de Caldas. Clique aqui para acessar diretamente o Acervo.
  
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"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

  

quarta-feira, 23 de maio de 2012

EXPOSIÇÃO NA CÂMARA

Segue até a próxima sexta-feira, 25 de maio, no hall da Câmara Municipal de Poços de Caldas, a exposição de fotos "Poços na Linha".

São cerca de 30 imagens antigas e recentes sobre a história da ferrovia na cidade, além de materiais sobre os trens turísticos da ABPF - Associação Brasileira de Preservação Ferroviária. Confira.
 
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LIMITES SÃO PAULO-MINAS GERAES

Abaixo está a reprodução de uma parte do ato oficial que encerrou os trabalhos que definiram a divisa dos Estados, e que na região de Poços de Caldas levou à construção de um obelisco que dá nome ao bairro Marco Divisório.
ACTA FINAL DO ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS DA COMMISSÃO MIXTA DOS LIMITES SÃO PAULO-MINAS GERAES, a que se refere o decreto n.° 8.468, de 11 de agosto de 1937.
Aos trinta e um dias (31) do mez de julho de mil novecentos e trinta e sete (1937), junto ao Obelisco da Cascata, erecto sobre a linha limitrophe dos Estados de São Paulo e Minas Geraes, no espigão divisor das aguas do Ribeirão do Quartel e do Rio das Antas, entre o municipio de Poços de Caldas e a Prefeitura Sanitaria das Aguas da Prata, da comarca de São João da Bôa Vista, presentes o professor Francisco Morato e o doutor Milton Campos, este delegado de Minas Geraes, aquelle de São Paulo, acompanhados de seus assistentes technicos e auxiliares engenheiros Aristides Bueno, Guilherme Wendel, Benedicto Quintino dos Santos, Themistocles Barcellos e Xenophonte Renault de Lima, assim como dos doutores Antonio Paulo da Cunha e Orlando de Oliveira Vaz, respectivamente secretarios paulista e mineiro da Commissão Mixta, desenhista Otto Bendix, escripturaría Layre Sansigolo Chagas e dr. Ruy de Amorun Cortez secretario particular do professor Morato; presentes igualmente as pessoas cujos nomes se declinam no final e outros que assignam este instrumento, mandaram os delegados se lavrasse a presente acta, afim de testemunhar estarem findos os trabalhos de demarcação da linha divisoria dos dois Estados, de documentar as operações topographicas gue para isso se executaram e de solemnizar de modo authentico o encerramento dos serviços da Commissão Mixta de Limites.
  
De accôrdo com uma das clausulas do Convenio de vinte e oito (28) de setembro de mil novecentos e trinta e seis (1936) approvado pelos Governadores de São Paulo e Minas, pelas Assembléas Legislativas dos dois Estados e pelo Congresso Federal, ficou determinado que a Commissão Mixta, apôs a approvação, faria cravar marcos principaes e conductores nos sitios da linha divisoria que lhe parecessem convenientes, para evadir confusões e facilitar o prompto reconhecimento do traçado e accidentes geographicos; do que todo lavraria acta minuciosa para ser approvada pelos dois Governadores e officialmente registrada, como documento da execução do ajuste pactuado.
  
Desempenhando-se dessa parte final de sua tarefa, deu inicio a Commissão aos trabalhos topographicos, a partir da fóz do Rio das Canôas, no Rio Grande, em direcção ao Ribeirão de Salto, extremidade oriental da linha, na zona do Itatiaya, visto que a linha divisoria acha-se descripta com clareza e minuciosidade no Convenio, quasi toda naturalmente demarcada pelo aproveitamento, no seu traçado, de accidentes geographicos certos e inconfundiveis, os trabalhos de topographia ou de sua real representação no terreno não exigiram cravação senão de cento e sessenta e um marcos, uns principaes, outros conductores; os principaes (primordiaes ou terminaes), nos vertices e angulos da linha, não assignalados por divisas naturaes ou por algum signal permanente o natural; os conductores, nas linhas demasiado extensas ou em sitio onde pareceu conveniente determinar um accidente natural ou precaver o perigo de sua deslocação ou mudança. Foram cravados cento e sessenta e um marcos.
  
O Obelisco da Cascata Commemorativo da assignatura do accôrdo de divisas de S. Paulo o Minas, acha-se levantado sobre um ponto da linha limitrophe, no espigão divisor das aguas do Ribeirão do Quartel, que vertem para a Prefeitura Sanitaria Paulista das Aguas da Prata e das do Rio das Antas, que fluem para o municipio mineiro de Poços de Caldas, entre a rodovia estadoal de Campinas a Poços e o leito da Estrada de Ferro Mogyana, no ramal de Caldas. Sua posição geographica foi determinada por observação astronomica directa e pelas triangulações dos Serviços Geographicos dos dois Estados. É de forma de um fuste rectangular. que vae adelgaçando, com chanfraduras a modo de pyramide na extremidade superior, assente sobre uma base quadrangular de cantaria de granito roseo. Na parte voltada para noroeste traz estes dizeres: "EM COMMEMORAÇÃO DO ACCORDO DE S. PAULO E MINAS GERAES, DE 28 setembro de 1936, FIXANDO AS DIVISAS DOS DOIS ESTADOS"; na face opposta, voltada para sudeste, lê-se esta inscripção: "MANDADO ERIGIR PELOS ARBITROS FRANCISCO MORATO E MILTON CAMPOS e seus auxiliares NOS GOVERNOS DE ARMANDO DE SALLES OLIVEIRA E BENEDICTO VALLADARES"; nas outras duas faces lêm-se os nomes - SÃO PAULO e MINAS GERAES - apontando para os respectivos Estados.

A cerimonia do encerramento dos trabalhos topographicos da Commissão Mixta de Limites e assignatura desta acta final realizou-se com grande solemnidade, por entre geraes manifestações de alegria da numerosa assistencia, havendo dado a bençam ao Obelisco os vigarios de Poços de Caldas e São João da Bôa Vista, respectivamente Monsenhor Faria Castro a Josué Silveira de Mattos. Estiveram presentes ao acto além das pessoas mencionadas no começo, so senhores doutores Francisco de Paula Assis Figueiredo, José Jacyntho Oliveira Andrada e Waldemar Junqueira Ferreira, Prefeito de Poços de Caldas, Prefeitura Sanitaria de Aguas da Prata e S. João da Bôa Vista e outras numerosissimas pessoas, das quaes multas assignam igualmente este instrumento. Em firmeza e testemunho do que eu, Orlando de Oliveira Vaz, secretario, lanço a presente acta, que vae por todos assignada, no livro de, S. Paulo destinado com o de Minas á lavratura simultanea das actas originaes. Eu, Orlando de Oliveira Vaz, a lavrei e subscrevo, Orlando de Oliveira Vaz.
  
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"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

segunda-feira, 21 de maio de 2012

PALACE CASINO: ERA PREVISTO

Notícia desalentadora: as obras de recuperação do Palace Casino foram paralisadas. O motivo? A mesma alegação de sempre, recorrente em algumas obras em Poços de Caldas: a empreiteira "abandonou" a obra.
  
Em 8 de abril de 2009, portanto há três anos, publiquei no Viva Poços! uma postagem, e reproduzo alguns pontos abaixo:
  
"Finalmente, com os "inquilinos" devidamente despejados, o Palace Casino fecha para começarem as obras de recuperação do histórico edifício. Motivo mais que suficiente para virar notícia oficial, replicada na mída local, com direito à foto da "entrega das chaves" do Palace aos legítimos donos -Governo do Estado e Codemig.
Eu teria vergonha de entregar o local na situação em se encontra. Mandaria as chaves pelo correio -sem remetente no envelope. Talvez um motoboy. Ainda mais que era imóvel emprestado...
O Palace Casino só está de pé por obra do bom Deus. Não pegou fogo porque Ele é poçoscaldense. Foi usado, abusado, encharcado de cerveja, pisoteado por pés saltitantes nos diversos bailes temáticos-dramáticos que ali aconteceram. Suas escadarias de mármore foram transformadas em prateleiras de copos descartáveis. Os colossais lustres serviram de ponto de amarração de horrorosas decorações do mais vagabundo papel colorido. Freezers foram degelados no chão de tacos de madeira. Banheiros viraram "vomitórios", paredes viraram banheiros. Espaços históricos foram transformados em escritórios oficiais, e nem por isso houve algum ganho. Ao contrário, por dentro e por fora, o Palace foi massacrado. No corpo e na alma. Agora chega.
Dentro de 18 meses e R$ 5 milhões depois (acredito no valor, não acredito no prazo -o Chalé Cristiano Osório ficou 14 meses em recuperação), vamos ter o direito de usar novamente o Palace Casino. Que seja só com os olhos".

Pois é. Não acreditei no prazo de 18 meses, que dobrou. Já são 36 meses, ou três anos sem que o Brasil tenha acesso a um dos mais belos patrimônios históricos de Poços de Caldas. Parece que vão "convocar" o segundo colocado na licitação para terminar a obra. Se ele não topar, chamam o terceiro, e por aí até que uma alma caridosa ouse concluir uma obra que não iniciou.
   
Tudo errado, numa conta que nunca fecha e custa caro aos bolsos da população. Fala-se até em retaliação política do governo do Estado, dona do prédio a contratante da obra. Não creio nessa hipótese mesquinha, mas que Prefeitura e Condephact devem explicações convincentes e detalhadas é fato. Nunca virão, aos costumes.
  
Sinto-me enganado, mais uma vez. Sentimento de muitos com quem conversei sobre o assunto.

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"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

quinta-feira, 17 de maio de 2012

HOJE, AUDIÊNCIA PÚBLICA

A Câmara Municipal realiza hoje, 17 de maio, às 17 horas, a Audiência Pública cujo tema é "A viabilidade da volta do Trem Turístico para Poços de Caldas".

Duas apresentações estão previstas, uma delas a que vai mostrar os benefícios alcançados pelas cidades que adotaram projetos semelhantes ao que é defendido para Poços de Caldas.
  
A participação da comunidade é importante, pois a audiência é uma oportunidade especial de manifestação e debate de ideias. É possível acompanhar a audiência pelo www.camarapocos.mg.gov.br, na guia "acompanhe ao vivo".
 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

"TEATROS QUE VIRARAM GARAGENS"

Alexandre Garcia, na edição de hoje (16/5) do Bom Dia Brasil:
"Prédios coloniais dão lugar caixotes horríveis
 descaso com o patrimônio público vai além dos prédios antigos. Estátuas, monumentos históricos estão sendo depredados. É um desrespeito e um prejuízo aos cofres públicos que se repetem a toda a hora.
O desabamento do prédio no Rio é apenas uma amostra do que tem acontecido em uma das mais lindas cidades do país. Mas, infelizmente, acontece em toda a parte, das cidades maiores às menores. E não são apenas as estátuas, como bronzes mostrando a cena da independência, com todas as espadas arrancadas, mas também o patrimônio arquitetônico e religioso. Altares e imagens de igrejas centenárias são vendidos, como se Átila e seus hunos tivessem passado por elas.

Edificações históricas, que marcam época nas cidades, estão abandonadas, ruindo; teatros que viraram garagens. Até o poder público se junta à destruição não apenas pela omissão, mas também pela ação, demolindo marcos como antigas estações ferroviárias, pontes do Império, em uma onda burra de suposto desenvolvimento e modernidade.

Prédios coloniais ou da virada do século passado dão lugar caixotes horríveis que enfeiam as nossas cidades. O desrespeito à história do Bola Preta ou a Drummond, em Copacabana, que teve pela oitava vez os óculos arrancados, ou a obra genial de Brecheret que foi sujada de azul personagens das bandeiras, no Ibirapuera, tudo isso expõe a profunda carência dos que fazem isso.

É a única forma de aparecerem ainda que fiquem no anonimato. Muitos podem querer a punição da lei sobre os que estragam estátuas. Mas a punição maior é que isso desnuda suas almas que detestam o belo, o grandioso, expressando suas carências. Precisam de ajuda para viverem em paz com a vida".
A abordagem do jornalista serve muito bem para o que está acontecendo, há tempos, em Poços de Caldas: interesse privado prevalecendo sobre o interesse público e concessões inaceitáveis sendo decididas a pedido daqueles que deveriam ser os defensores da história da cidade.
   
Garcia refere-se até a um ponto específico que nos interessa: o poder público demolindo marcos como antigas estações ferroviárias ou pontes do Império, em uma onda burra de modernidade. Por demolir entenda-se não apenas derrubar, mas o estrago diário, a falta de manutenção permanente, o esquecimento forçado ou não.
  
Uma análise superficial sobre a adoção de banheiras plásticas na Thermas Antonio Carlos indica que a tal "modernização" é um tiro no pé: não há economia que justifique a troca das banheiras por outras de material "contemporâneo". As originais duraram 80 anos, dizem que as novas durarão 15 anos, se "mantidas adequadamente". Duvido que cheguem aos cinco anos. Terminadas as obras no Balneário, haverá festa, cerimônias formais, a imprensa local elogiará, reproduzindo (como sempre) das notas oficiais o "excepcional resultado da obra", os "ganhos para a população" etc. Isso se a reforma terminar no prazo e não houver um "desacordo comercial", tal como se justifica agora a paralisação da reforma do Palace Casino, cujo prazo de 18 meses já dobrou, e anda sem data para conclusão.
  
Teatros que viraram garagem? Temos a história do Polytheama. É fácil, também, ver a rápida deterioração da Estação Mogyana em Poços de Caldas, e convido qualquer um que queira me acompanhar numa despretensiosa "visita monitorada", se não bastar o vasto material fotográfico já publicado neste site.

Enquanto isso, o tempo vai passando, o patrimônio histórico de Poços de Caldas deteriora-se mais e mais, crises explicam mas não justificam a falta de investimentos no acervo, prefeitos, vereadores e conselhos se sucedem, e a história que vamos deixar para as futuras gerações vai ser a do abandono, do desleixo, do desprezo às origens. E quem ousa tocar no  assunto é o "chato".
  
Confira o vídeo com a opinião de Alexandre Garcia clicando aqui.
  

segunda-feira, 14 de maio de 2012

TREM TURÍSTICO: EVT

Segue abaixo a proposta do Estudo de Viabilidade Técnica enviada ao prefeito Paulo César Silva pela ABPF - Associação Brasileira de Preservação Ferroviária, visando o desenvolvimento do projeto de implantação de um trem turístico em Poços de Caldas. Por cordialidade, dados pessoais constantes na proposta foram suprimidos. A publicação desse material deve acabar com algumas dúvidas sobre o assunto, o que é a ABPF e em especial as poucas levantadas por covardes sobre meu caráter.
 
 
 
 
 
 
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sábado, 12 de maio de 2012

EDIFÍCIO BAUXITA

A imagem acima, do início dos anos 1940, destaca o Palace Hotel e, à direita, o Edifício Bauxita, ainda em obras. Junto ao poste, uma placa informa: "É proibido tocar nas plantas e andar no gramado".
  
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terça-feira, 8 de maio de 2012

QUEM ESTÁ SEGURANDO O TREM?

Prepare-se: o projeto Poços na Linha está correndo sério risco de ser empurrado para o ano que vem (ou quem sabe quando), por conta da legislação eleitoral, notadamente o disposto na Resolução 23.341/2011 do TSE, que diz:
  
"JULHO - SÁBADO, 7.7.2012
a) Data a partir da qual são vedadas aos agentes públicos as seguintes condutas:
  
II- realizar transferência voluntária de recursos da União aos estados e municípios, e dos estados aos municípios, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou de serviço em andamento e com cronograma prefixado, e os destinados a atender situações de emergência e de calamidade pública".
  
É importantíssimo que o prefeito Paulo César Silva exija dos secretários envolvidos na execução do projeto formal a ser encaminhado a Brasilia a celeridade necessária para que todo o empenho e interesse de milhares de pessoas não se perca no limbo dos entraves burocráticos pré-eleitorais, o que poderia soar bastante conveniente àqueles poucos que mostraram-se contra o Projeto. 
  
Dois meses é prazo mais que suficiente para que servidores municipais inteligentes (concursados ou nomeados) preencham os formulários do Governo Federal -cronograma inclusive. Ou vamos ter que conviver com a decepção de ver um projeto grandioso, como há anos Poços de Caldas não vê no turismo, que já envolveu milhares de pessoas, com oferta de verba federal para sua execução, perdido? 

sábado, 5 de maio de 2012

SÃO BENEDITO

A Festa de São Benedito é tradicional em Poços de Caldas. Em sua 108a. edição, a festa vai até o dia 13 de maio de 2012.
  
A foto acima, de 1952, é de autoria de Décio Alves de Morais. O local da Festa está à direita. Note o Edifício Bauxita, destacado na imagem de 60 anos atrás.

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quinta-feira, 3 de maio de 2012

MEMÓRIAS NOTURNAS - IV

Um passeio noturno pode representar algumas boas imagens de pontos históricos. As fotos acima são do monumento Minas ao Brasil.
  
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quarta-feira, 2 de maio de 2012

MEMÓRIAS NOTURNAS - III


Um passeio noturno pode representar algumas boas imagens de pontos históricos. As fotos acima são do Palace Casino (antes da reforma, ainda não concluída) e da Fonte Luminosa.
  
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