O Almanaque Sul Mineiro, publicado em 1884, relatou: "Às 4 horas e 44 minutos da madrugada de 21 de outubro de 1882 sentiu-se na povoação um tremor de terra, em seguida a três estampidos semelhantes a trovões, que se sucederam com intervalos de alguns segundos. O fenômeno, além de assustar muito aos que o observaram, abalou as casas, agitando os móveis, louças etc. mas não trouxe nenhuma consequência séria".
Outro abalo está descrito no livro "Poços de Caldas", de Homero Benedicto Ottoni, de 1960: "O tremor de terra repetiu-se, numa sexta-feira -às 3 horas e 54 minutos da madrugada, no dia 27 de janeiro de 1922. Durou 4 segundos, com amplitude de 8 centímetros. Não houve alteração da vazão e descarga da água sulfurosa. Abalou casas, agitou móveis, louça etc. Atingiu a extensa zona dos Estados de S. Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro".
Há registros de que o tremor de 1922 atingiu 5,1 graus na escala Richter, cujo epicentro foi em Espírito Santo do Pinhal - SP.
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