"Vetado o Projeto Monstrengo
A Câmara Municipal, em sua última reunião ordinária do corrente exercício, votou, ao apagar das luzes, projeto de lei isentando os vereadores, vice-prefeito e prefeito do pagamento das taxas de água, esgoto e luz.
Causou péssima impressão no seio da população que, pela primeira vez, viu os vereadores aprovarem um projeto de lei que, convertido em lei, seriam os próprios vereadores os beneficiados.
Causou péssima impressão no seio da população que, pela primeira vez, viu os vereadores aprovarem um projeto de lei que, convertido em lei, seriam os próprios vereadores os beneficiados.
A revolta da população foi grande e, diante do clamor público, o sr. Prefeito não encontrou nenhuma dificuldade em opor seu veto a tão imoral projeto.
O sr. Prefeito Agostinho Loyolla Junqueira cumpriu com seu dever, vindo de encontro aos desejos da população.
Cumpre-nos declarar que se sua excelência sancionasse o monstrengo, o “O IDEALISTA” seria o pimeiro a declarar que havia conivência entre o prefeito e os vereadores para usufruirem tão mesquinho lucro.
Que êste fato sirva de exemplo para os administradores do Município, que usam e abusam do dinheiro e do patrimônio do povo, para cumprir promessas eleitoreiras, é o que desejamos.
O vereador deve estudar bem os projetos antes de votar, para não cair no ridículo e não prejudicar os munícipes, que lhes depositaram confiança".
Notícia publicada em 15 de dezembro de 1963, no jornal local “O Idealista”, cujo editor era Horácio de Paiva.
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